Inflação no RJ perde força, mas segue como a maior entre capitais
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) do Rio de Janeiro perdeu força da primeira para a segunda prévia de dezembro, ao passar de 2% para 1,66%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Apesar da desaceleração, a taxa foi a maior entre as sete capitais pesquisadas nesse período. Na sequência, aparecem as taxas de Brasília (de 1,22% para 1,05%), de Salvador (0,85% para 0,93%), do Recife (de 0,80% para 0,89%), de Belo Horizonte (de 1,02% para 0,85%) e de Porto Alegre (de 1,12% para 0,83%).
Considerando todas as capitais, o IPC-S ficou em 1,06%, abaixo da taxa de 1,21% da semana anterior. Foi a primeira queda na taxa do IPC-S desde o começo de setembro.
A maior contribuição para o recuo do IPC-S veio dos preços dos alimentos, que subiram 1,97%, depois de uma alta de 2,33% na primeira semana de dezembro. Nessa classe de despesa, houve destaque para o item hortaliças e legumes, cuja alta recuou de 24,92% para 15,57%.
Apesar da alta menor frente à semana anterior, os alimentos voltaram a ser o grupo com maior elevação de preços. Também subiram acima de 1% as taxas dos grupos transportes (1,31%) e educação (1,06%).
Grupos
Segundo a FGV, perderam força as taxas de inflação dos grupos habitação (de 0,77% para 0,60%), educação, leitura e recreação (de 1,25% para 1,06%), saúde e cuidados pessoais (de 0,64% para 0,58%), vestuário (de 0,49% para 0,43%) e comunicação (de 0,21% para 0,18%).
Na outra ponta, ficaram maires as taxas dos grupos transportes (de 1,27% para 1,31%) e despesas diversas (de 0,13% para 0,23%).
Entre os itens pesquisados, as maiores influências de alta do indicador vieram da gasolina (2,77), da conta de luz (1,95%), do etanol (7,17), da batata inglesa (21,52%) e do tomate (19,12%).
Já as maiores influências de queda vieram de máquina de lavar roupa (-1,7%), manga (-6,09%), geladeira e freezer (-0,71%), alimentos preparados e congelados de ave (-0,71%) e pacotes de telefonia e internet (-0,24%).
Fonte: G1