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Inflação na Argentina atinge 71%, recorde nos últimos 30 anos

Com 7,4% de inflação só em julho, a Argentina teve a maior inflação mensal dos últimos 20 anos e a maior anual dos últimos 30 anos. O país tem pela frente um aumento nas tarifas de serviços públicos e uma provável desvalorização da moeda que pode elevar a inflação a um patamar acima de 100%.

O atual ritmo de aumento de preços na Argentina já é o mais alto de todo o continente americano, superando, em julho, até mesmo a Venezuela.

Histórico

É preciso recuar mais de 20 anos para encontrar um número superior aos 7,4% de julho. Foi em abril de 2002, três meses depois de o país abandonar a chamada conversibilidade, o sistema de paridade do peso com o dólar em 1 a 1, vigente por quase 11 anos. Nos últimos 12 meses, o aumento de preços foi, em média, de 71%.

Nesse caso, é preciso recuar mais de 30 anos, até janeiro de 1992, quando o país já tinha adotado o regime de câmbio fixo que acabou com a inflação depois de uma traumatizante hiperinflação. Segundo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC), nos primeiros sete meses de 2022, o aumento de preços chega a 46,2%, sendo julho o mês mais alto, superando os 6,7% de março, os 6% de abril, os 5,1% de maio e os 5,3% de junho.    

Fonte: NULL

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