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Inflação e juro em alta não preocupam Susep

O titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergilio dos Santos Júnior, disse não acreditar na possibilidade de o mercado segurador brasileiro ser atingido pelas turbulências que atingem a economia, representadas pela alta da inflação e dos juros. Otimista, ele previu o setor mantendo este ano o ritmo de crescimento registrado em 2007, que fechou bem acima da média de outros segmentos econômicos. Segundo ele, no ano passado, o mercado cresceu 17%, mesmo índice previsto para o atual exercício. Em 2009, o salto poderá ser ainda maior, com incremento de até 20%. Esperamos atingir em 2011 a participação de 6% no PIB (Produto Interno Bruto) do País, afirmou.
Armando Vergilio disse que apesar de alguns fatores que preocupam, como a inflação e a elevação das taxas de juros, há um conjunto de indicadores muito positivos. Ele citou a queda do desemprego e a oferta maior de crédito como fatores que justificam uma postura otimista no mercado de seguros. O mercado segurador vai muito bem e continuará assim, decretou.
O resseguro, na opinião do superintendente da Susep, terá um desempenho ainda melhor que a indústria de seguros, até porque passa por um momento de mudança, com a abertura das operações brasileiras. Ele revelou que 75 após a abertura efetiva do mercado, já que as novas regras passaram a vigorar a partir de 17 de abril, nada menos que 54 empresas, sendo 33 resseguradoras e 21 corretoras, já foram autorizadas a operar no País, aguardam a análise de cadastro ou estão prestes a formalizar o pedido de autorização. Isso representa uma média de uma nova empresa a cada 33 horas.
ACERTO. Essa rápida resposta do mercado externo é motivo de comemoração na Susep. Estamos superando todas as expectativas. Esse interesse demonstra que a regulamentação aprovada por nós, após ouvir o mercado, foi a mais correta, avaliou o superintendente da autarquia, ao ministrar palestra, terça-feira última, na Câmara do Comércio Americana do Rio de Janeiro.
Segundo ele, o fato de haver, ao menos, duas resseguradoras locais já atenderia a expectativa inicial de se ter uma concorrência interna. Contudo, além das três empresas já autorizadas a operar como locais (IRB Brasil Re, J. Malucelli e Munich Re), outras duas (XL e Mapfre) estão com seus processos em análise e uma sexta resseguradora (Ace) já manifestou formalmente a sua intenção de atuar como empresa local.

Fonte: Jornal do Commercio

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