Importância do mercado segurador em desastres naturais vem à tona
A ocorrência de catástrofes naturais, como a que ocorreu em Angra dos Reis (RJ) e em outras cidades de São Paulo e Rio de Janeiro na noite de réveillon, dão sustentação à importância dada por especialistas na contratação de seguros pessoais e patrimoniais. Isso porque, em casos como os citados acima, o segurado conta com as apólices de acidente pessoal e seguro de vida para cobrir eventuais danos. Já prejuízos causados à propriedade ou a terceiros são cobertos pelas apólices patrimoniais e de responsabilidade civil (RC) a terceiros. Mauro Leite, vice-presidente sênior e especialista em responsabilidade civil e ambiental da corretora Marsh, acha provável que a grande maioria das pousadas espalhadas pelo país não tenham uma apólice que cobre danos causados aos hóspedes. Improvável também é saber quantas vítimas dos desastres ocorridos no final do ano têm seguro de vida ou de acidente pessoal. “A maioria das vítimas dos deslizamentos no Rio, por ser de classes menos favorecidas, não costuma contratar seguro de vida ou de acidentes pessoais. Isso denota a necessidade e a grande razão para as seguradoras massificarem seguros pessoais”, diz. Já para Alexandre Botelho, diretor da Aon Global Risk Consulting (AGRC), braço da Aon responsável pela consultoria em gestão de risco, o melhor a fazer é buscar a prevenção.”No caso de Angra dos Reis, infelizmente casas próximas a barrancos e taludes não deveriam ter sido instaladas. É preciso evitar esse tipo de área. E em caso de taludes menores, é imprescindível a contratação de um geólogo para estudar as características do terreno para que sejam tomadas todas as medidas e evitar um desastre como o que ocorreu em Angra”, destaca.
Fonte: Brasil Econômico