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Governo estuda ajustes em política de investimento de fundações

O Valor Econômico relata que o governo pretende alterar a política de investimentos dos fundos de pensão para estimular a diversificação das carteiras, neste momento em que as taxas de juros atingem níveis históricos de baixa. Uma das propostas é permitir que os fundos comprem títulos de Sociedade de Propósito Específico de capital fechado. O tema está sendo analisado por um grupo de trabalho coordenado pelo Banco Central, com representantes do setor público e da iniciativa privada.

O jornal apurou que também está em estudo a elevação do teto para investimentos em ativos no exterior, hoje de 10%. No caso da renda variável, a avaliação de técnicos da área econômica é que o percentual para investimento – 70% – já está em patamar elevado. Por isso, os estudos caminham para análise de exceções, desde que sejam cumpridos procedimentos que garantam segurança e transparência do investimento.
A expectativa é de que nos próximos dias, quando o grupo de trabalho voltará a se reunir, seja finalizada uma minuta de projeto de lei com medidas que vão retirar amarras e criar incentivos para o desenvolvimento do mercado de capitais. A nova possibilidade de investimento dos fundos de pensão deverá ser parte desse projeto.

A redução dos juros em um ritmo mais intenso do que o esperado já forçou a Previ, maior fundo de pensão do país, a rever sua estratégia de investimentos, que inicialmente estimava uma redução mais acelerada de sua participação em renda variável. As aplicações em bolsa representam quase 50% do portfólio de seu principal plano, de benefício definido e já maduro, e em posições ainda muito concentradas.

Devido ao porte do carteira da fundação, da ordem de R$ 200 bilhões, a diversificação é um desafio, segundo o diretor de investimentos, Marcus Moreira. Umas das estratégias é buscar posições em fundos multimercados e imobiliários.

Fonte: NULL

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