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Governo completa primeiro semestre

O governo Bolsonaro completa seis meses ao final desta semana e esse período foi marcado principalmente pela relação turbulenta com o Congresso.

Apesar disso, se a Câmara aprovar a reforma da Previdência até o recesso, a nova gestão terá o que comemorar, porque as novas regras para a aposentadoria são vistas como o ponto de partida para a recuperação econômica.

Mesmo que o Congresso tente tomar para si a paternidade da reforma, o governo também poderá ter dividendos políticos com a aprovação e será o gestor dos benefícios econômicos e fiscais que a Nova Previdência vai gerar.

O primeiro semestre de Jair Bolsonaro na Presidência evidenciou que ele exercerá sua autoridade ouvindo poucos conselheiros e de forma enérgica, como aconteceu nas demissões de ministros (foram três em seis meses) e integrantes do segundo escalão.

Também demonstrou que vai manter canal direto com seus eleitores e a defesa temas que, apesar de polêmicos, lhe renderam a vitória nas urnas.

Algumas dessas medidas estão sendo barradas no Judiciário e no Congresso. Essa resistência institucional, contudo, não está drenando o apoio popular de Bolsonaro.

A agenda liberal na economia, apesar de muito alardeada pelo governo, ainda não produziu efeitos no mercado de trabalho e na retomada dos investimentos privados.

A equipe econômica tem dito que depois da aprovação da reforma da Previdência serão anunciadas outras propostas.

Esse pode ser o maior risco tomado pelo governo nos primeiros seis meses: uma aposta forte na aprovação da reforma da Previdência, deixando outras ações econômicas em segundo plano.

Um movimento que pode ampliar nos próximos meses a pressão social, uma vez que o desemprego segue em alta e o PIB em queda.

Fonte: NULL

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