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Governo arrecadou R$ 2,3 trilhões em 2023, com queda de 0,12%

O governo federal arrecadou R$ 2,3 trilhões em 2023, o que representa uma queda real, descontada a inflação, de 0,12% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda nesta terça-feira (23). O desempenho é o segundo melhor da série histórica da Receita Federal, que começa em 1995. Perde apenas para 2022, quando foram arrecadados R$ 2,36 trilhões (valores atualizados pela inflação). “O pós-pandemia teve um pico de arrecadação nos setores de commodities que distorcem de certa forma essa comparação. Agora, na verdade, não é uma queda de 2023 em relação a 2022, é uma volta a patamares historicamente normais”, disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

Segundo a Receita, os seguintes fatores afetaram a arrecadação no ano: comportamento de indicadores macroeconômicos; crescimento real de 21,6% na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte, por causa do patamar da taxa básica de juros, a Selic; crescimento real de 3,36% no Imposto de Renda Retido na Fonte – Trabalho e de 5% na contribuição previdenciária; redução das alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do PIS/Cofins e da Cide sobre os combustíveis, o que reduziu a arrecadação; programa de redução da litigiosidade, que arrecadou R$ 5,6 bilhões; e imposto de exportação sobre o petróleo bruto, que arrecadou R$ 4,4 bilhões.

Em dezembro, a arrecadação foi de R$ 231,2 bilhões – um aumento real de 5% em relação ao mesmo mês de 2022. Segundo a Receita Federal, o aumento é explicado pelo desempenho de indicadores econômicos, além do crescimento da arrecadação de PIS/Cofins sobre a gasolina e o recolhimento do Programa de Redução de Litigiosidade, entre outros fatores.  

Fonte: NULL

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