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Governo adapta reforma para se antecipar às críticas

A estratégia do governo Bolsonaro para ter sucesso na condução da reforma da Previdência é formular proposta que já responda às quatro principais críticas que teriam tornado politicamente inviável o projeto do governo de Michel Temer.

 

Segundo fonte credenciada, chegou-se à conclusão de que um dos motivos do fracasso do projeto de Temer foi o fato de ele ter um viés puramente fiscal, prejudicial aos mais pobres. Na nova estratégia, deve ser proposta a redução da contribuição previdenciária para as faixas de renda mais baixas, de 8% para 7,5% do salário.

 

As faixas mais altas deverão ter alíquota elevada de 11% para 14%. “Quem ganha mais vai pagar mais”, disse a fonte. Outro motivo do fracasso, segundo a fonte, foi o fato de as Forças Armadas terem ficado fora do projeto de Temer. Pretende-se, agora, incluir os militares na reforma.

 

A terceira crítica da qual a área econômica pretende se proteger diz respeito ao combate a desvios. Nesse sentido, já foi editada a Medida Provisória nº 871, que prevê restrições para acesso a benefícios e um pente-fino nos pagamentos, a fim de detectar fraudes.

Fonte: Valor

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