Governo aceita mudar texto para votar Previdência hoje
O governo aposta tudo: após a votação da reforma da Previdência ser adiada em uma semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, tem garantias de que a proposta será votada hoje no colegiado.
A equipe econômica aceitou alterar pontos que não devem afetar o R$ 1,16 trilhão de economia em uma década que o governo espera obter com as mudanças nas regras para se aposentar no Brasil.
A negociação foi feita com o Centrão, que ainda espera a nova versão do parecer do relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG). Na noite de ontem, lideranças do Centrão, especialmente do PP e do PR, ainda conversavam com o governo sobre alterações no relatório.
A expectativa é de que pelo menos quatro pontos fiquem fora do texto já na CCJ: o fim do pagamento de multa do FGTS para aposentados; a possibilidade de se alterar, por projeto de lei, a idade máxima da aposentadoria compulsória, o que poderia afetar indicações para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); a exclusividade da Justiça Federal do Distrito Federal para julgar processos contra a reforma; e o dispositivo que garante somente ao Executivo a possibilidade de propor mudanças na Previdência.
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