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Golpes de engenharia social cresceram em 2021

Engenharia social é uma técnica utilizada por criminosos para manipular usuários a adotar determinados comportamentos, como abrir links de sites infectados, realizar transações financeiras ou ainda compartilhar dados confidenciais como senhas e número de cartões. Esse tipo de golpe já era praticado mas cresceu 165% no primeiro semestre de 2021, em comparação com o semestre anterior, segundo um levantamento da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban.

Alguns dos golpes aplicados registraram um aumento ainda maior. O golpe do falso motoboy, por exemplo, cresceu 271%. Já os registros de falsa centrais telefônicas e falsos funcionários cresceu 62%.

Outro golpe que passou a ser mais utilizado por criminosos é o chamado phishing, um tipo de golpe eletrônico que procura conseguir dados pessoais dos usuários utilizando e-mails, sites e aplicativos projetados especificamente para isso e que, muitas vezes, são cópias de sites e aplicativos legítimos. Esse tipo de crime cresceu 26% nos primeiros seis meses deste ano.

Para o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, a população tem um comportamento de segurança no mundo digital diferente do mundo físico.

Segundo ele, enquanto as pessoas sabem que não devem fornecer seus dados para estranhos na rua e cuidar de sua carteira, documentos e celular em locais públicos, mas não fazem esse discernimento no mundo digital. “A Febraban e seus bancos associados investem constantemente e de maneira massiva em campanhas e ações de conscientização em seus canais de comunicação com os clientes para orientar a população a se prevenir de golpes e a ter segurança em suas transações no ambiente digital”, diz o diretor.

Além de realizar campanhas educativas, os bancos investem cerca de R$ 2,5 bilhões por ano em cibersegurança, valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com Tecnologia da Informação (TI).

Em outra frente, desde 2015, a Febraban fechou um acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal, chamado Operação Tentáculos, para o combate às fraudes eletrônicas bancárias. Neste período, através dos trabalhos de inteligência e investigação da Polícia Federal, já foram deflagradas mais de 60 operações.  

Fonte: NULL

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