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Gastos per capita com saúde podem subir mais de 60% p/ pessoas c/ idade superior a 65 anos

Quando uma pessoa atinge a faixa etária de 65 anos ou mais, os gastos com saúde aumentam mais de 60%. Esse foi um dos aspectos apresentados pelo presidente da SulAmérica, Gabriel Portella, durante almoço do Clube de Vida em Grupo (CVG-SP). O evento aconteceu ontem (13/11), em São Paulo, com mais de 50 participantes, entre executivos e corretores de seguros, no restaurante do Terraço Itália.A abordagem fez parte do tema “Mercado brasileiro de seguros: tendências e oportunidades”. Nesse sentido, Portella destacou o cenário de rápidas mudanças que desafiam o setor. Além dos problemas que relacionam acelerado envelhecimento populacional e ampliação das doenças crônicas por paciente, o consumidor está mais exigente e o mercado ainda sofre com pressões regulatórias e governamentais.Em paralelo, a tecnologia acelera as transformações em andamento. O executivo chamou a atenção para o rádio, por exemplo, que levou 38 anos para atingir 50 milhões de usuários. A televisão alcançou a mesma marca em 13 anos e a internet em apenas quatro, enquanto o Google declinou esse prazo drasticamente para 88 dias.Uma das consequências mais diretas para o mercado de seguros é que 7% das vendas de seguros nas Américas são realizadas online. Na Europa e na Ásia, esse índice está em 14%. Além disso, 31% dos consumidores pretendem fazer maior uso de ferramentas de comparação de preços nos próximos anos.“O acesso fácil à informação tornou as pessoas mais conscientes e contestadoras e ávidas por soluções sob medida para suas necessidades”, aponta Portella, que também abordou o ambiente de pleno emprego, crescimento da classe média, investimentos em infraestrutura e geração de riqueza por pequenas e médias empresas (PME).“Apenas para mencionar alguns exemplos, há oportunidades para seguros de Riscos de Engenharia, Transportes, Responsabilidade Civil, Acidentes Pessoais, Vida e Saúde. Somente 25% e 10% da população brasileira possui, respectivamente, Seguro de Saúde e Odontológico, número muito inferior à população economicamente ativa no país, que está em torno dos 60%”, conclui Portella.

Fonte: CQCS

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