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Garfinkel diz que mercado está pronto para atender demanda

O presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) e da Porto Seguro, Jayme Garfinkel, afirmou, nesta quinta-feira, que o mercado brasileiro não necessita de “novas estruturas” para atender a demanda interna por seguros, que vem crescendo rapidamente. “Temos capacidade para atender a todo mundo, inclusive com a garantia das resseguradoras que já operam no País. Não é preciso criar novas estruturas, muito menos uma seguradora estatal”, disparou, em conversa com a imprensa, pouco antes de falar para associados e convidados do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro sobre as novas estratégias de atuação da Porto Seguro, da Azul e da Itaú Seguros (que incorporou a Unibanco) após a fusão.Segundo Jayme Garfinkel, o processo de popularização do seguro é uma conseqüência natural do crescimento da economia, que “favorece todo mundo”. Nesse contexto, ele afirmou que é difícil apontar um ou outro ramo de seguro que possa se destacar este ano. “Acho que todos estão crescendo bem”, observou, acrescentando que, no caso dos seguros de automóveis e patrimoniais, os quais estão sob a alçada da Fenseg, a taxa de crescimento deve variar de 10% a 15%, este ano.Jayme Garfinkel apontou ainda o aumento do consumo de seguros nas classes de menor poder aquisitivo como a grande alavanca que impulsionou o desenvolvimento do mercado nos últimos anos. “As pessoas estão comprando carros, casas e eletrodomésticos. Tudo isso precisa ser coberto pelo seguro. Não houve tanta diferença nas classes de maior poder aquisitivo”, observou.  Para o presidente da Fenseg, não é por acaso que os grandes grupos internacionais estão de olho no mercado brasileiro.Sobre a fusão da Porto Seguro – e de sua controlada, Azul – com a Itaú, Jayme Garfinkel explicou que o mercado do Rio de Janeiro é uma das prioridades máximas. “Nós, agora, já temos 31% de market share na carteira de automóveis, por exemplo. Mas, podemos avançar”, assinalou.Ele disse que a frota segurada pela Azul, por exemplo, já chega a 100 mil veículos no estado. Isso representa 25% a mais que os 80 mil veículos cobertos pela companhia em todo o País quando foi comprada pela Porto Seguro, em 2003.A operação das três companhias será integrada, sempre com o foco no corretor. No caso da Itaú, ele explicou que os sistemas utilizados pela empresa estão sendo revistos para permitir uma parceira maior com o corretor.

Fonte: CQCS

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