Força feminina ajudou a fundar a Revista Apólice
O Dia Internacional da Mulher simboliza a luta não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência. Sendo assim, hoje, as mulheres ainda precisam provar para os outros da sua capacidade. Isso acontece também com Kelly Lubiato, que é jornalista, esposa, mãe e amiga, uma das convidadas da série de matérias produzida pelo CQCS em comemoração ao Dia da Mulher.
Nascida na periferia da cidade de São Paulo, estudou em escola pública até concluir o ensino médio. Comecei a trabalhar com 15 anos e, desde que me conheço por gente, sempre achei que meu futuro seria brilhante. Inspirada pela repórter Sandra Passarinho, sonhava em ser jornalista, carreira que abracei ao entrar na Pontifícia Universidade Católica, aos 21 anos, comentou.
Kelly se considera uma pessoa privilegiada e tem consciência disso. Sou uma mulher branca, cujos pais, apesar de muito simples, sabiam da importância da educação. A maior dificuldade foi abrir muitos caminhos nos lugares onde passei, não aceitando um não como resposta. No campo profissional, fui empreendedora desde muito cedo, relembra.
A jornalista entrou no mercado de seguros em 1994 pelas mãos do então editor da Revista Seguros & Riscos, Donizetti Carvalho. Desde então, não parei de atuar com seguros. Produzi conteúdo sobre o tema para dentro e fora do setor. Aos 25 anos, com mais três sócios, montamos a Revista Apólice e tivemos que aprender, na prática, que um negócio vai muito além do que aparece para público. Demorou para engrenar, mas o resultado todos conhecem: uma publicação sólida, respeitada e reconhecida dentro e fora do Brasil, destacou.
Segundo ela, como jornalista e diretora de redação o seu maior desafio é entender as novas formas de comunicação e penetração em um novo mercado. O mundo digital mostra que devemos ser dinâmicos. O primeiro momento marcante em minha carreira aconteceu nos anos 2000, quando fiz uma entrevista com o então CEO do Lloyds. Naquela hora compreendi a pujança do mercado brasileiro e a sua representatividade no cenário internacional, comentou Kelly,
A jornalista acredita que a participação feminina no mercado segurador deve aumentar e chamar atenção nos próximos anos. O futuro das mulheres será brilhante, com a ocupação de mais espaços de liderança. A luta pela igualdade de gênero, em breve, vai atingir os postos mais altos. As mulheres devem acreditar em si mesmas. Isso é mais difícil para as que estão na base da pirâmide sócio econômica, entretanto, cabe àquelas que estão nos degraus mais altos puxar as outras, dando apoio para que todas possam crescer, estudar, trabalhar e ter seus direitos respeitados, comentou a jornalista.
Além da sua atividade profissional, Kelly também adora se reunir com os amigos no tempo livre. Gosto de reunir pessoas. Sou aquela que organiza os eventos de amigos, faz churrasco, cozinha e convida todo mundo. Agora, também dedico meu tempo a jogar Beach Tennis, seja em São Paulo ou na praia, concluiu Kelly.
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