Fiesp garante que corte de gás pela Bolívia não compromete indústria
SÃO PAULO, 12 de setembro de 2008 – Em nota oficial, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) garantiu que a interrupção do fornecimento de gás natural por 72 horas pela Bolívia, não comprometeu a atividade industrial no Brasil. “Neste momento, os nossos estoques são suficientes para suprir as necessidades dentro da expectativa de prazo para a volta do fornecimento”, afirma o documento. Caso a crise se agrave, a Fiesp acredita que órgãos do governo brasileiro envolvidos no assunto vai adotar estratégias de contingência. Além disso, os empresários representados pela entidade esperam que a normalidade seja restabelecida na Bolívia e acreditam que os bolivianos, de todas as correntes de pensamento, têm absoluta consciência da importância que o fornecimento de gás natural ao Brasil representa para a sua economia gerando empregos, renda, bem-estar social e garantindo significativos recursos para o país. A Federação aproveitou a nota para se posicionar como uma entidade representativa e, não, política. “Assuntos de ordem interna da Bolívia, em especial de caráter político, não serão alvo de nossos comentários, em respeito à soberania do país vizinho”, afirma a nota. O Brasil recebe, em média, 32 milhões de metros cúbicos diários de gás natural da Bolívia. Deste total, três milhões de metros cúbicos foram suspensos em razão de tensões políticas entre seguidores de Evo Morales e oposicionistas. O Ministério de Minas e Energia do Brasil acredita que esse problema deverá ser solucionado, no máximo, nas próximas 72 horas. (Redação – InvestNews)
Fonte: Gazeta Mercantil