FGV premiou as seguradoras com melhor desempenho
15 de Maio de 2006 – As seguradoras vencedoras de 2005 receberam nesta segunda-feira a premiação da revista Conjuntura Econômica, na Bolsa do Rio. A Itaú Seguros foi a vencedora no ramo automóveis; a HSBC Seguros ficou com a premiação de riscos diversos; a AGF Saúde levou o troféu em saúde; e a BB Seguros/Aliança do Brasil foi considerada a melhor no ramo vida.
No segmento de previdência privada a Bradesco Vida e Previdência ficou com a estatueta. O critério de premiação teve como base o desempenho econômico-financeiro das empresas no ano passado, segundo estudo preparado pela Divisão de Gestão de Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (DGD/IBRE/FGV).
Além das melhores em cada segmento, o estudo destaca o grande número de empresas que tiveram prejuízo quando é levada em conta apenas a venda de seguros. Entre as 30 primeiras colocadas, 20 apresentaram resultado operacional negativo, entre elas as três primeiras: Bradesco Saúde, Porto Seguro e Bradesco Auto/RE. Os números praticamente se invertem quando se trata de resultado líquido. Entre as 30 primeiras, apenas sete ficaram no vermelho.
O grupo Bradesco Seguros e Previdência, com lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, foi o que apresentou melhor resultado entre as grandes empresas em 2005, com grande distância para as demais: a Itaú Seguros, com R$ 804,2 milhões, e a Caixa Seguros com R$ 389,2 milhões. A soma do lucro das nove seguradoras que aparecem atrás da Bradesco dá aproximadamente R$ 2,9 bilhões. A Bradesco Seguros também aparece em primeiro lugar entre as grandes por patrimônio líquido, com R$ 3,9 bilhões. Itaú Seguros, com R$ 3,1 bilhões, e Paraná, com R$ 1,9 bilhão, completam as três primeiras posições.
A Sul América Saúde foi o destaque entre as grandes empresas que obtiveram lucro apenas com a venda de seguros, com R$ 106 milhões, deixando em segundo lugar a Caixa, com R$ 91,5 milhões. A HSBC foi a que obteve a melhor rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio entre as grandes empresas, com 73,77%. A Aliança do Brasil ficou em segundo lugar, com 69,07% de rentabilidade.
Fonte: Gazeta Mercantil