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Ex-Reitor do Clube da Bolinha revela o segredo do sucesso

Conforme tradição mantida nos seus 53 anos de existência, o Clube da Bolinha do Rio de Janeiro realiza nesta terça-feira, dia 12 de setembro, no Hotel Excelsior, em Copacabana, às 19 horas, o jantar dos seus membros. E a expectativa é de que o Clube comece a vivenciar uma nova etapa de sua história porque o Grupo Negrini ofereceu ao Clube a guarda de seu acervo, em suas dependências, bem como a cobertura de uma assessoria de imprensa para divulgar a sua programação de eventos e as novidades que deverão surgir a partir da proposta de integração dos Clubes da Bolinha existentes em todo país.
Será uma ocasião especial, pois o ex-Reitor, Evaldo Freitas, que exerceu o cargo por três anos consecutivos passará o comando para Jorge Carvalho, que levará a cabo a missão de manter a tradição de união entre os confrades além de dar continuidade ao mandato exemplar de seu antecessor, que realizou a memorável festa de comemoração dos 50 anos do Clube, no Copacabana Palace e também o Primeiro Encontro Nacional dos Clubes da Bolinha, realizado no Rio de Janeiro.
“Nesses três anos fizemos um trabalho interessante, eu quero ressaltar que esse não foi um trabalho do Reitor. Junto comigo estavam o Secretário Sérgio Viola e o Tesoureiro Nilo Moraes, formando uma equipe que se entrosou muito bem, pois tínhamos uma amizade antiga o que tornou fácil a nossa convivência. Cada um tinha a sua área de atuação, eu sempre acredito e, em todos os lugares nos quais trabalhei, por exemplo, a Funenseg onde atuei por 27 anos, o êxito sempre foi da equipe. Ninguém faz nada sozinho. Com isto, acho que fizemos um bom trabalho, tanto que as pessoas, julgando que a atuação foi boa nos reconduziu durante três períodos seguidos”, explica Evaldo Freitas.
Um dos pontos marcantes desta gestão de sucesso foi o cinqüentenário do Bolinha, comemorado numa festa grandiosa, que reuniu mais de 500 convidados. “Fizemos também jantares em restaurantes diferentes, como no Palácio do Catete, ocasião em que visitamos o Museu da República e passeio a Niterói, no MAC, projetado por Oscar Niemeyer, do outro lado da Baía de Guanabara e fizemos alguns eventos na serra. A programação diversificada e diferenciada estreitou ainda mais os laços de amizade entre os Bolinhas. Afinal, um dos segredos do sucesso do Clube é exatamente a convivência fraterna entre os membros e o momento de descontração que eles têm oportunidade de vivenciar longe da agitação de seus postos de trabalho: Apesar de serem, em tese, concorrentes de mercado, o que se vê é uma convivência solidária, baseada no entendimento leal, franco e amigo entre todos”, explica.
Encontro Nacional – “O principal feito desta gestão que se encerra foi a realização do I Encontro Nacional dos Clubes da Bolinha. Uma missão difícil e trabalhosa mas traçada meticulosamente em todos os seus detalhes para que tudo desse certo e agradasse aos exigentes confrades. Conclusão, deu tão certo que no fechamento do encontro, já ficou acertada uma reunião em São Paulo em maio de 2007. Após esse evento maravilhoso, podemos dizer que terminamos a nossa gestão com chave de ouro”, proclama Evaldo Freitas, que conta como foi a programação:
“Após uma intensa pesquisa, descobrimos Clubes da Bolinha em oito capitais: além do Rio de Janeiro e São Paulo, localizamos os Clubes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Paraíba. Demorou quase um ano para montar o Encontro Nacional, sendo as passagens pagas pelos próprios membros dos Clubes participantes, cabendo ao Bolinha carioca bancar as despesas de hotel e estadia. Nos dias 21 e 22 de julho de 2006 foi realizado o Encontro e apenas um membro não pôde comparecer. Uma semana antes, descobrimos mais um Bolinha no Rio Grande do Norte, que também não pode vir”, revela Evaldo Freitas, orgulhoso da missão cumprida com sucesso.
Durante a programação, marcada pela empatia dos participantes, o que mais chamou a atenção foi a empatia entre os participantes. cada um explicou o funcionamento do seu Clube, como é admitido um Bolinha em suas regiões e alguns trouxeram documentos sobre a história do Clube. Os ex-reitores do Clube da Bolinha, no total de vinte pessoas, do Rio de Janeiro foram convidados para um jantar especial junto com os participantes do I Encontro. No segundo dia do Encontro foi feito um resumo das ações e as previsões para o futuro para definir o que se pretende fazer daqui por diante e como os Bolinhas irão se organizar para programar o II Encontro. Para encerrar, foi realizado um passeio de barco pela Baía de Guanabara, com a participação dos associados do Rio de Janeiro, que contou com a presença de mais de 50 pessoas.
Esse encontro no Rio de Janeiro, além de confraternizar, serviu para cadastrar os Bolinhas para a montagem de uma central de informações sobre a história de cada um dos Clubes existentes. São Paulo dedicará esforços para trazer ao menos mais três outros Clubes dos estados da Bahia, Brasília e Goiás. A nossa intenção é fazer uma integração nacional dos Bolinhas, comemora o ex-Reitor. Apesar de todo este êxito, Evaldo Freitas lamenta que o mercado ainda não ofereça ao Clube da Bolinha do Rio de Janeiro o devido lugar que o Clube deveria merecer, haja visto que o Clube congrega as pessoas, harmoniza tendências, ainda mais que é nesse ambiente que os concorrentes se reúnem e aparam as arestas, além de promover a união de um grupo de profissionais. É inegável que se trata de uma experiência única e rica, uma tradição do setor, que deveria ser copiada por outras atividades profissionais.
Como participar? – O Clube da Bolinha foi fundado em São Paulo, em 1952. A pessoa indicada para ingressar no Clube tem que ser participante do mercado de seguros. Alguém indica, uma espécie de padrinho, para que a pessoa integre o grupo e no próximo jantar, onde os Bolinhas se encontram, ela é apresentada. Na reunião subseqüente o interessado não participa e é feita a votação com os presentes. Se ele receber 20% de bolas pretas dos presentes ele não é aceito. Já houve rejeição, não é comum, mas pode acontecer. Na minha gestão ocorreu por duas vezes, revela Evaldo Freotas
Sendo aceito no Clube, o padrinho o apresenta e este é o procedimento desde 1953. O que é marcante no Clube da Bolinha, especialmente no Rio de Janeiro, é que não há regulamento, nem regimento interno ou estatuto para não burocratizar. É tudo feito na base da confiança, lealdade, conhecimento, amizade e do carinho pelo próximo. Essa tradição toda é notável. E é assim que tudo funciona, o associado paga por trimestre para o tesoureiro. Essa trimestralidade é que paga os jantares, programações e festividades. Exceto os eventos maiores, quando o mercado local dá a sua contribuição. Além dos jantares mensais, no Dia das Mães e no Natal é feito um jantar onde as esposas comparecem, conclui o ex-Reitor Evaldo Freitas.

Fonte: Segs.com.br

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