Estudo mostra a gravidade do quadro previdenciário nos estados
Um estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado mostra a gravidade do quadro previdenciário nos Estados, demonstrando a necessidade de reforma nas regras das aposentadorias desses servidores.
Segundo a IFI, entre 2006 e 2015, os inativos dos estados cresceram 37,9%, enquanto o número de ativos diminuiu 3,4%. Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já possuem, desde 2017, mais inativos que ativos.
E não há perspectivas de melhorias nesse quadro. Mantidas as regras atuais, o número de inativos deverá continuar aumentando em relação aos ativos.
A idade média dos servidores estaduais era de 45 anos, em 2015. E quase 1/3 tinha mais de 50 anos. Em muitos estados do Nordeste essa participação era ainda mais acentuada.
Esse problema é agravado porque cerca de metade dos servidores estaduais pertence a categorias beneficiadas com regras mais favoráveis, como professores e militares.
Segundo os cálculos do IFI, as mudanças propostas na reforma do governo podem diminuir as despesas previdenciárias nos estados em pelo menos R$ 350 bilhões em dez anos, sem considerar a fixação de contribuições extraordinárias.
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