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Estudo do Ipea dá novos subsídios para seguradoras que vão operar microsseguro no Rio

Um novo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) pode dar mais subsídios às seguradoras que planejam se dedicar ao microsseguro, ao mostrar que o estado do Rio convive com indicadores extremos. Isso porque o estado apresenta a terceira melhor renda domiciliar per capita do país, bem acima da média nacional, abrigando, simultaneamente, uma multidão de pessoas vivendo na linha da extrema pobreza.
O estudo “Situação Social nos Estados”, apresentado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, nesta terça-feira, exibe uma série de dados consolidados sobre o Rio, a maior parte obtida a partir da Pesquisa Nacional por Amostrar de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
Os dados, de 2001 a 2009, mostram que neste intervalo houve crescimento na renda domiciliar per capita no estado de R$ 698 para R$ 835, enquanto no país o aumento foi de R$ 511 para R$ 631.
No período de nove anos, o aumento ajudou a reduzir em 45% o número de pessoas vivendo com menos de R$ 70 mensais, ou cerca de R$ 2 por dia, limite estabelecido pelo governo federal para delimitar a linha da extrema pobreza. Em 2001, 4% da população fluminense estava em situação de extrema pobreza, número que caiu para 2,2% em 2009, o que significa que, apesar da melhora expressiva, 351 mil pessoas ainda sobrevivem com apenas R$ 2 por dia no estado, que possui 15,9 milhões de habitantes. “De maneira geral, os indicadores sociais melhoraram, ainda que não no mesmo sentido verificado no Brasil. Ao mesmo tempo, se percebem especificidades no Rio, um estado rico, mas que não vem apresentando a mesma queda na redução das desigualdades que se observa no país”, avaliou Pochmann.

Fonte: CNSEG

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