Estudo alerta para ligação entre tatuagem e infecção por hepatite C
Uma pesquisa feita no Canadá e que analisou dados de 30 países, incluindo o Brasil, serve de alerta para o cuidado com a higiene e a esterilização de instrumentos usados por tatuadores. Isso porque, de acordo com o estudo, feito pela Universidade de British Columbia, a incidência de hepatite C, doença que matou mais de 14 mil pessoas no Brasil entre 1999 e 2009, e o número de tatuagens que o indivíduo tem.
Em comunicado, os cientistas dizem que jovens, presidiários e indivíduos com várias tatuagens que cubram grandes partes do corpo têm mais risco de contrair a hepatite C.
A hepatite é uma doença que se caracteriza pelo ataque às células do fígado, que causam inflamação no órgão. Nos casos da doença causados pelos tipos B, C e D do vírus, a infecção pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.
Siavash Jafari, principal autor do estudo, como os instrumentos usados durante a tatuagem entram em contato com o sangue e outros fluídos corporais, podem ocorrer infecções se esses acessórios forem usados em mais de uma pessoa sem serem esterilizados ou se não houver a higiene adequada.
Além disso, se a tinta não for armazenada adequadamente pode ter um papel importante na transmissão de infecções. Clientes de estúdios e o público em geral precisam ser educados sobre os riscos da tatuagem, e os tatuadores precisam discutir isso com as pessoas.
Fonte: R7 Notícias