Estrangeiros focam blue chips e ações de 1ª oferta
Mais do que do resultado da eleição presidencial ou mesmo da escolha da equipe econômica do futuro governo, o ritmo do investimento estrangeiro nos mercados financeiros do país depende da evolução das economias centrais. Não existe consenso entre analistas e operadores sobre a consolidação do retorno dos investidores externos ao mercado brasileiro. A situação externa é tida como motor do apetite a risco.
Com a melhora do cenário externo, o saldo de estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo voltou a ficar positivo este mês, após setembro ter sido o primeiro mês inteiro com mais entrada de recursos do que saída, após quatro meses no negativo.
Na hipótese do fluxo aumentar, de início devem ser favorecidas as opções mais óbvias, de empresas de peso internacional, como Petrobras , Gerdau e Vale. Paralelamente, contudo, devem ganhar força as ofertas públicas iniciais de ações: o dinheiro que vem do exterior busca sempre os lançamentos. Foi responsável por mais de 60% do volume negociado nas estréias deste ano.
Fonte: Jornal do Commercio