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Estelionatários “matam” mulher para receber seguro

Moradora no Parque Bitaru, em São Vicente, a professora Eloisa Kretli, de 28 anos, está viva, mas o seu nome era usado para a prática de um golpe que objetivava receber o seguro obrigatório de um acidente de trânsito do qual ela teria sido vítima fatal.
Para realizar o estelionato, golpistas fizeram um boletim de ocorrência (BO) falso, supostamente registrado no 4º DP de Guarulhos, na Grande São Paulo, que relatava ter a professora morrido em um capotamento de carro, no ano passado, na Rodovia Ayrton Senna.
De posse do BO falso, os estelionatários obtiveram a certidão de óbito de Eloisa e requereram o seguro. Único beneficiário do prêmio de R$ 13.479,48, um homem identificado como Adriano Pereira Freire se intitulou marido da professora, exibindo certidão de casamento também falsa.
Auditoria especializada contratada pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) constatou a fraude antes do pagamento do seguro, segundo informou ontem o delegado titular do 1º DP de São Vicente, Luiz Evandro de Souza Medeiros.
Na manhã de ontem, um auditor de sinistros compareceu no distrito para comunicar o golpe, no qual figuram como vítimas a Fenaseg e a professora que teves os dados indevidamente utilizados. Eloisa ficou surpresa com o fato, porque não teve os documentos roubados, furtados ou perdidos.
O delegado Medeiros não descarta a hipótese de o nome do beneficiário do seguro ser também falso. Nesse caso, o golpista teria utilizado outra identidade para dificultar ser descoberto pela polícia. Por enquanto, não existem pistas da autoria do estelionato.

Fonte: A Tribuna

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