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Estado e municípios planejam campanha contra Influenza

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da diretoria de Vigilância Epidemiológica e do Programa de Imunizações, reunirá gestores e técnicos dos municípios alagoanos, nesta quarta (30) e quinta-feira (31), para repassar os informativos sobre a Campanha de Vacinação contra a Influenza 2011.”Queremos integrar nossas ações com os municípios para planejar e executar essa etapa da campanha de vacinação com grande sucesso e cumprir todas as metas”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo.O encontro acontecerá no horário das 8h30 às 14h, no auditório do Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), situado à Rua Goiás, s/n, no Farol. As reuniões serão realizadas de acordo com a ordem alfabética dos nomes dos municípios. Na próxima quarta-feira (30), a reunião será com os municípios de Água Branca a Marechal Deodoro. Na quinta-feira (31), será a vez dos municípios de Messias a Viçosa.Este ano, a Campanha de Vacinação contra a Influenza 2011 será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio. O Dia de Mobilização Nacional será no dia 30 de abril. O Dia D irá contemplar os idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes e trabalhadores em saúde.Em Alagoas, segundo o próprio Ministério da Saúde, o público-alvo da campanha é de 463.901 pessoas. A estimativa de doses para a Campanha de Vacinação contra a Influenza é de 507.040.Ampliação – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde (SUS).A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá em 65 mil postos em todo o país. A ampliação do público da campanha foi definida pela coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis.Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o ministro da Saúde. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.Vacinação em Crianças – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.Na população com mais de 60 anos, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a Influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de Saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas.

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