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Especialistas analisam desafios e resultados da abertura do resseguro

O diretor jurídico da Susep, João Marcelo Máximo dos Santos, e a diretora de Ramos Elementares e Resseguros da Fenaseg, Maria Elena Bidino, participaram ontem, 30, do Seminário Britcham sobre Seguros e Resseguros no Brasil, que aconteceu no Business Club One, no Rio de Janeiro.
Durante sua apresentação, João Marcelo discorreu sobre a evolução do cenário do mercado de seguros no Brasil desde a década de 90 até os dias de hoje, citando, inclusive, o lançamento do Código de Ética do Mercado, que a Fenaseg realizou no mesmo dia. “Esta é uma grande conquista. Uma mudança de mentalidade com efeitos muito positivos ao longo dos anos”, comentou.
Sobre a abertura do mercado de resseguros, o diretor da Susep fez uma análise dos futuros desafios e dos resultados que daí surgirão. Segundo ele, a fiscalização do resseguro, por exemplo, é um tema que deve ser bastante considerado, pois precisa ser desenvolvido de forma correta. Na opinião de João Marcelo, a instalação de seguradoras estrangeiras no Brasil possibilitará uma maior atratividade do mercado de seguros, além de maior disponibilidade e variedade de resseguro, acesso a novas tecnologias, geração de emprego, entre outras vantagens.
Ele acredita ainda que a abertura vai melhorar o processo de venda, tornando-o mais transparente e, conseqüentemente, conquistando mais o consumidor. “Os resultados esperados são ganho de eficiência, qualidade e segurança por parte do mercado brasileiro, além de redução de custos administrativos, enfim, um salto qualitativo e quantitativo”, considerou.
Beneficiados
A diretora da Fenaseg, Maria Elena Bidino, que falou sobre abertura do mercado de Resseguro, elogiou a iniciativa da Câmara Britânica e Comércio e Indústria do Brasil pela promoção do evento, lembrando que a expectativa de abertura teve início há 10 anos, e que hoje está completando Boda de Estanho.
A executiva acredita que os maiores beneficiados com o mercado aberto serão os segurados e o País. “O modelo atual é o pior possível e não se encaixa mais nas necessidades do Brasil e do mundo”, afirmou. Ela apresentou ainda uma série de adaptações a serem realizadas, entre elas, a preparação das seguradoras ao apresentar suas carteiras aos resseguradores. Quanto aos desafios, Maria Elena Bidino citou, entre outros pontos, a difícil arte de elaboração de um contrato de resseguro e a capacitação dos seguradores.
A diretora da Fenaseg também citou o lançamento do Código de Ética do setor de seguros, que, em sua opinião, é uma prática internacional e uma exigência da própria sociedade. “Chegamos a um denominador comum”, finalizou.
Fonte: Fenaseg Online

Fonte: Fenaseg

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