Entre tradição e transição: os desafios das mulheres no Iêmen
As mulheres tiveram um importante papel na recente revolta popular no Iêmen, exigindo igualdade e justiça. Pouco mais de um ano após o início da transição para a democracia, elas continuam a pedir mudanças. A fotógrafa Abbi Trayler-Smith conheceu algumas delas.
É o caso da Sarah Jamal Ahmed, uma socióloga de 24 anos, que foi uma das primeiras a levantar a voz durante os primeiros dias da revolução em Sanaa e continua exigindo que o país não volte ao “tudo como era antes”.
Mesmo que algumas mulheres tenham assumido papeis políticos, muitas ainda são oprimidas na vida cotidiana. O país tem uma alta taxa de mortalidade de mães e milhares de mulheres morrem durante o parto a cada ano, especialmente em áreas rurais.
Em um esforço para diminuir a taxa de mortalidade entre mães, a ONG Oxfam está implementando um programa educacional. Em Al-Hodeidah, no oeste do país, a ONG treina mulheres para se tornarem parteiras e auxiliares de parto tradicional.
Fonte: BBC BRASIL