Entidades se reúnem com Fernando Haddad para falar da reforma tributária e do PL de seguros
Na última sexta-feira (15), 11 pessoas, incluindo o ministro Fernando Haddad, conversaram sobre reforma tributária e o PL 29/2017, que está no Senado e volta para a pauta da Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta-feira, 20 depois do pedido de vistas na semana passada.
Enquanto a CNseg usou seu tempo para apresentar propostas de Seguros para a reforma tributária, a Fenaber (Federação Nacional das Empresas de Resseguros) conta que os representantes enfatizaram o papel vital do resseguro, que permite a redução da exposição a riscos extremos através da diversificação global de riscos.
A Fenaber, representada por sua presidência e três vice-presidentes, pontuou a preocupação com a insegurança jurídica que o PLC 29 trará, caso aprovado, o que pode gerar um aumento de custo para captação de resseguro e escassez de capacidade em um momento de desenvolvimento da econômica brasileira, informou em nota.
O ministro foi bastante receptivo, no entanto, não foi possível abordar todas as modificações sugeridas pela Fenaber, através da carta encaminhada ao governo em 9 de fevereiro deste ano, pedindo a retirada do capítulo de resseguro. A aceitação tácita, regulação de sinistros, exposição potencial vitalícia a reclamações além do período de cobertura da apólice e registro de condições foram alguns itens comentados durante o encontro, explica a nota.
A Fenaber também disse ter ressaltado a Haddad, que milita no Congresso para agilizar a aprovação do PL de seguros, que normas que venham a restringir ou dificultar a liberdade das partes de negociar continuarão sendo pontos de preocupação e atenção da Fenaber, assim como práticas que não estejam alinhadas com países com uma tradição de resseguro mais abrangente. Esperamos que o ministro mantenha a discussão aberta para futuras melhorias e contribuições ao PLC29, finaliza a federação de resseguros.
Procurada, a CNseg não comentou o assunto com a imprensa. Participaram da reunião, o ministro Fernando Haddad, o secretário Marcos Pinto, o titular da Susep, Alessandro Octaviani, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, com Esteves Colnago (CNseg), Rodrigo Botti (IRBRE), João Rabelo (IRB RE), Paulo Pereira (Fenaber), Rafaela Barreda (Lloyds of London), Karsten Steinmetz (Munich Re) e Claudio Mendes (Swiss Re).
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