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Empresas de resseguro irão se instalar no Rio

A Hannover Re, quarta maior empresa de resseguros do mundo e a Transatlantic Re, sexta no ranking internacional, formalizaram na sexta-feira a intenção de instalar suas sedes no Rio de janeiro, em anúncio oficial com a presença do governador Sérgio Cabral. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a abertura do setor de resseguros no Brasil, com o fim do monopólio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil RE), poderá atrair investimentos diretos de US$ 500 milhões, criar 1,2 mil empregos diretos e fazer do estado o principal centro ressegurador da América Latina.
A empresa alemã Hannover Re tem ativos sob gestão própria de 19,8 bilhões de euros, com presença em 150 países. No Brasil, irá atuar como ressegurador admitido para os ramos de vida e não-vida, saúde e resseguro empresarial. Queremos intensificar nosso relacionamento com os nossos clientes brasileiros e melhorar a nossa posição no Brasil notavelmente, disse o diretor executivo para negócios na América Latina, André Arrago.
A Transatlantic Re, possui ativos consolidados de US$ 15,49 bilhões em 31 de dezembro de 2007 e emitiu US$ 4 bilhões em prêmios no ano passado. Com 22 escritórios no mundo, também irá operar no Brasil como resseguradora admitida. Nós já apoiamos o mercado brasileiro há uma década e pretendemos aumentar esse suporte com a abertura do mercado de resseguros, afirmou o gerente geral responsável pela operação no Brasil, Paulo Pereira.
Durante o anúncio oficial das empresas, o governador Sérgio Cabral adiantou que a 12ª maior resseguradora do mundo, Koreanre, também já manifestou intenção de operar no Rio de Janeiro. Por sediar o Instituto de Resseguros do Brasil, a Superintendência de Seguros Privados e a Federação Nacional de Seguros, o Rio de Janeiro tem potencial para reunir as grandes empresas de resseguro, afirmou o governador.
Legislação. De acordo com a nova legislação as empresas estrangeiras podem passar a operar no país a partir do dia 17, por determinação da lei complementar n° 126/2007, regulamentada em dezembro de 2007 pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). De acordo com o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Murilo Chaim, das 12 empresas que manifestaram interesse em atuar no país, menos da metade terão autorização nesta semana, A Susep está preocupada com o número de empresas que estão inscritas e que ainda não têm o cadastro pronto. Mas isto acontece porque este é um processo novo aqui no Brasil, concluiu o diretor.
Seis resseguradoras manifestaram interesse em atuar como empresa local, o que exige um capital mínimo de R$ 60 milhões mais investimento adicional. Três empresas das seis que entraram com pedido para ser resseguradora admitida, que exige capital de US$ 5 milhões e escritório de representação no Brasil, estarão aptas para atuar na semana que vem.

Fonte: Jornal do Commercio

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