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Empresário industrial retoma confiança

A confiança do setor industrial teve forte aumento entre abril e julho e o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) atingiu 58,2 pontos, contra os 49,4 pontos de abril. Em julho do ano passado, o Icei registrou 58,1 pontos.” O crescimento do Icei em julho corrobora a reversão das expectativas negativas e anuncia a recuperação da atividade industrial. Com a recuperação da confiança as empresas deverão retomar investimentos e aumentar a produção ” , afirma a CNI.O índice apontou para a volta da confiança do empresariado industrial pela primeira vez em 2009, já que índices acima de 50 pontos demonstram otimismo em relação às condições econômicas.” Apesar do forte crescimento o índice não retornou aos níveis vigentes antes da crise internacional ” , diz a nota divulgada pela CNI.Houve aumento de confiança entre empresários responsáveis por companhias dos mais diferentes tamanhos. Entre as grandes corporações, o Icei atingiu 59,4 pontos, 7,6 pontos acima do observado em abril.Entre os empresários de pequenas e médias empresas, o Icei voltou a superar a linha divisória dos 50 pontos. Entre as pequenas empresas, o índice chegou a 56,2 pontos em julho, 9,4 pontos acima de abril. Entre as médias, a alta foi de 9,7 pontos, para 58,5 pontos.A maior parte dos setores industriais também recuperou a confiança em julho. Vinte e cinco dos 27 setores da indústria de transformação pesquisados apresentaram índices superiores a 50 pontos. As exceções foram Couros, com 44 pontos em julho e 47,5 pontos em abril; e Madeiras, que passaram 42,2 pontos em abril para 47,4 pontos em julho.Entre os demais setores, o grupo Outros Equipamentos de Transporte apresentou o índice mais alto em julho, de 63,5 pontos, contra 43,3 pontos em abril, o que significou também o maior avanço entre os 27 setores da indústria de transformação.Entre os índices que compõem o Icei, o Índice de Condições Atuais pulou de 33,2 pontos em abril para 47,2 pontos em julho. A CNI ressaltou que a percepção de que as condições atuais estão desfavoráveis é maior entre as pequenas e médias empresas, enquanto as grandes companhias registraram 50,5 pontos neste quesito.Já o Índice de Expectativas, que aponta para os próximos seis meses, subiu 6 pontos entre abril e julho, passando de 57,6 pontos para 63,6 pontos.A pesquisa foi realizada pela CNI com 1.513 empresas – 891 pequenas, 415 médias e 207 grandes – entre os dias 30 de junho e 17 deste mês.

Fonte: Valor

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