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Empreiteira nacional pode exportar US$ 4 bi

São Paulo, 25 de Julho de 2006 – Dispara a venda de engenharia brasileira para obras de grande porte no exterior. Com a escassez interna de recursos para obras públicas e privadas, grandes empreiteiras buscam compensações no exterior. Puxado basicamente por quatro grandes construtoras – Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht e Queiroz Galvão -, o setor faturou em exportação de serviços de engenharia pesada US$ 2,3 bilhões em 2004, ano do último dado oficial do IBGE.
A projeção do mercado é de crescimento anual de 30%, o que teria gerado exportações de US$ 3 bilhões em 2005, chegando a algo perto de US$ 4 bilhões em 2006. A Odebrecht faturou no ano passado R$ 6,3 bilhões, 75% com obras no exterior. Pontes, estradas, metrôs, aeroportos, portos, entre outras grandes obras, são construídas com engenharia brasileira hoje em países como Estados Unidos, México, Peru, Venezuela, Emirados Árabes, Portugal, Argentina e Bolívia. “É um trabalho de fôlego, duro, que requer anos de experiência”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis.
Um dos fatores que ajudaram a impulsionar as obras no exterior foi a ampliação de crédito às empreiteiras pelo BNDES e Banco do Brasil.
Com facilidade de financiamento, as empreiteiras movimentam várias indústrias nacionais. “Centrais de concretagem, tratores, turbinas, geradores, subestações, comportas, entre outros equipamentos, são comprados no Brasil”, disse Reis. A Odebrecht tem um portfólio de 1,7 mil fornecedores que exportam materiais e serviços para atender suas demandas no exterior. Além desses suprimentos, as empreiteiras exportam inteligência: engenharia e projeto.
Página C-5 (Gazeta Mercantil/1ª Página – Pág. 1)(Wagner Oliveira)

Fonte: Gazeta Mercantil

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