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Em seguros, apetite por aquisição

Com mais de R$ 1 bilhão de capital no Brasil, a seguradora HDI, do grupo alemão Talanx, mantém o apetite para fazer aquisições. No ano passado, a empresa perdeu a disputa pela carteira de grandes riscos do Itaú Unibanco para a americana Ace. Na ocasião, segundo fontes, a HDI teria ofertado R$ 1,25 bilhão, atrás do R$ 1,3 bilhão da francesa Axa e do lance arrematador de R$ 1,5 bilhão da Ace.
“O apetite continua o mesmo. A estratégia de crescer e ganhar espaço no Brasil segue uma análise racional e que agregue valor. Fomos ao máximo que podíamos pagar pela carteira do Itaú”, diz João Francisco Borges da Costa, presidente da HDI no Brasil, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A última aquisição da seguradora no País ocorreu em 2005, com a compra da operação de seguros do HSBC, por R$ 300 milhões. Questionado sobre possível interesse na carteira de grandes riscos da SulAmérica, que ainda está à venda, Costa prefere não comentar.
Neste ano, segundo ele, mais seguradoras ligadas a bancos devem seguir o mesmo caminho trilhado pelo Itaú Unibanco e se desfazer de carteiras, pressionadas pelo quadro econômico e pelo aumento de provisões para devedores duvidosos. É cada vez maior a preocupação com possíveis perdas com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobrás. O presidente da HDI acrescenta, contudo, que ainda não há novidades de ativos à venda. No ano passado, a seguradora lucrou cerca de R$ 100 milhões, 39% mais que em 2013, e seus ativos atingiram R$ 2,6 bilhões. O grupo Talanx, dono da HDI, é o 3º maior segurador da Alemanha.

Fonte: O Estado de São Paulo

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