Economistas reduzem a expectativa de inflação
O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação de 3,84% para 3,82%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação de 4% para 3,95%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Outras estimativas
Taxa de juros – O mercado manteve em 5,75% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019. Atualmente, a taxa de juros está em 6,5% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo queda nos juros neste ano. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 6,5% ao ano. Desse modo, os analistas continuam prevendo alta nos juros no ano que vem.
Dólar – A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 ficou estável em R$ 3,80 por dólar. Para o fechamento de 2020, permaneceu em R$ 3,80 por dólar.
Balança comercial – Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 subiu de US$ 50,50 bilhões para US$ 50,60 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 46 bilhões para US$ 46,4 bilhões.
Investimento estrangeiro – A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, cresceu de US$ 84,30 bilhões para US$ 85 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas recuou de US$ 84,36 bilhões para US$ 84,28 bilhões.
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