Economia reage em 2016, diz Levy em Londres
Um grupo de investidores internacionais, lideranças do mercado segurador brasileiro e executivos de alguns dos principais bancos nacionais, presentes ao encontro realizado nesta quarta-feira, em Londres, sobre oportunidades na infraestrutura brasileira, receberam informações animadoras do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para quem a desaceleração da economia do País será temporária, tendo em vista a perspectiva de reação a partir do próximo ano, quando os resultados do ajuste econômico devem começar a aparecer. “Esperamos que a atual desaceleração de nossa economia seja temporária. Estou confiante de que, até o próximo ano, começaremos a ver resultados”, assinalou ele, no encontro feito na Bolsa de Valores de Londres.O ministro afirmou que a disciplina fiscal voltou a ser o pilar central da política econômica do País. “O Brasil está passando por um período de ajuste econômico. Nossa prioridade tem sido garantir a sustentabilidade das finanças públicas como a base de um novo ciclo de crescimento”, disse Levy, deixando claro que a retomada econômica será cada vez menos dependente do ciclo de alta das commodities, em fase de contração, e mais de uma consolidação fiscal, realinhamento dos preços e ampliação das oportunidades do capital privado na infraestrutura.Levy garantiu que o governo mantém o compromisso de atingir a meta de superávit primário prometida, iniciativa vista com bons olhos pelo FMI para a reconquista a confiança dos investidores. Ao mesmo tempo, ele assinalou que, dado a flexibilidade da economia brasileira, o atual ajuste deverá ter efeitos de curto prazo, algo refletido na melhora da confiança empresarial nos próximos meses.A comitiva do mercado segurador que está em Londres conta, entre outros, com a participação dos presidentes das quatro federações associadas à CNseg- Paulo Marraccini, da FenSeg; Osvaldo do Nascimento, da FenaPrevi; Marcio Sêroa Coriolano, da FenaSaúde; e Marco Barros, da FenaCap-, do superintendente da Susep, Roberto Westenberger; da diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes; da superintendente Maria Elena Bidino; de representantes do BNDES e do Itamaraty- Sergio Guimarães e Roberto Jaguaribe, respectivamente. Pelo lado das assets management, há representantes de 20 empresas de atuação global.
Fonte: CNSEG