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Dólar opera em alta, de olho no exterior e ajustando recuo da véspera

O dólar opera em alta, num movimento de ajuste ao forte recuo de mais de 1% da véspera e em sintonia com a valorização da moeda norte-americana no exterior, enquanto monitorava o noticiário, de acordo com a Reuters.
 
Às 10h29, a moeda norte-americana subia 0,25%, vendida a R$ 3,2137.

Na mínima da sessão, marcou R$ 3,2066 e, na máxima, R$ 3,2202.

Na véspera, caiu 1,41%, a R$ 3,2057. Foi o menor valor de fechamento desde o dia 22 de agosto, quando o dólar terminou o dia vendido a R$ 3,2015.

“Quando a moeda chega em R$ 3,20, naturalmente aparecem compradores e é isso o que ajuda a sustentar a alta desta manhã”, comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa, à Reuters.

O mercado aguardava a participação do presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, esta manhã, para ajustar suas posições no que se refere à política monetária do Brasil.

“Desde o resultado das eleições o mercado está projetando melhora nas condições, e isso significa que há espaço para a redução do dólar ante o real”, disse Correa.

No exterior, a moeda subia sob a influência da fala da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, na segunda-feira, que disse que o banco central norte-americano não deveria atrasar o aumento dos juros para acompanhar o ritmo da economia.

Para ela, os argumentos para uma alta dos juros na próxima reunião nos dias 1 e 2 de novembro devem “continuar convincentes”, se os dados econômicos vierem em linha com o esperado. Ela vota nos encontros do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc).

Além da fala de Mester, alguns indicadores norte-americanos divulgados na véspera sustentavam o dólar em alta pela manhã ante outras divisas, entre elas, de países emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e a lira turca.

O mercado de títulos vê 63% de chances de alta do juro do Fed em dezembro, ante 62% na segunda-feira, segundo pesquisa FedWatch do CME.

Em novembro, a chance de alta de juro subiu um pouco, mas ainda está bem baixa: 13%, de 10% na segunda-feira.

No ano, o dólar acumula queda de 18,8% em relação ao real. Na semana e no mês, há baixa de 1,41%.

Interferência do BC
O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso -equivalente à compra futura de dólares.

Fonte: G1

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