D&O ganha espaço
O mercado de seguros de responsabilidade civil para executivos, também conhecido como D&O, já vinha se desenvolvendo nos últimos anos, acompanhando o setor como um todo. Mas desde setembro de 2008, com o agravamento da crise financeira internacional, a área viveu um verdadeiro “boom”. Segundo a Superintendência de Seguros Privados, Susep, a receita apurada chegou a R$ 12,2 milhões, o que representou um incremento de 61,7% em comparação a janeiro de 2007. Em contrapartida, o mercado, cresceu apenas 5,2%. O D&O da Zurich, por exemplo, permite que o executivo tome suas decisões amparado por uma ferramenta de proteção, que reduz significativamente os riscos relacionados a uma posição de destaque. Para o diretor de Financial Lines da Zurich, Rafael Yamato, essa é uma área relativamente nova na companhia, mas que, em menos de dois anos, conquistou o terceiro lugar no ranking nacional do segmento. Empresas de vários setores e portes têm nos procurado, mas destacam-se as pequenas e médias empresas e as de capital aberto. Rafael explica ainda que o seguro D&O, já bastante difundido nos Estados Unidos e Europa, garante à empresa proteção financeira e também tranqüilidade para que todos os que ocupam cargos diretivos tomem as decisões diárias com serenidade, além de ser visto como um benefício competitivo, que propicia a retenção dos melhores talentos. Muitos executivos somente fecham contrato com a devida proteção de um seguro D&O, afirma. A Unibanco Seguros também comercializa o D&O, que é subdividido em Empresarial e Corporativo. O D&O Empresarial é destinado às empresas com ativos ou faturamento anual de até R$ 450 milhões, ou seja, atende a entidades sem fins lucrativos, empresas Ltda. e empresas de capital fechado. Já o D&O Corporativo foi desenvolvido para empresas com ativos ou faturamento anual acima de R$ 450 milhões, como empresas públicas, empresas de capital fechado, empresas de capital aberto, empresas Ltda., empresas com exposição nos Estados Unidos e Canadá, farmacêuticas, de biotecnologia, instituições financeiras, fundos de pensão, empresas pré-operacionais, de petróleo e gás.
Fonte: Escola Nacional de Seguros
