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Diretora de instituição chilena que alerta sobre tremores renuncia

A diretora-geral do Escritório Nacional de Emergência que alerta sobre terremotos no Chile, Cármen Fernandez, renunciou hoje ao cargo. A renúncia ocorreu 11 dias depois de o país ter sofrido o pior terremoto dos últimos 50 anos, de 8,8 graus de magnitude na escala Richter. Cármen deixa o cargo sem dar explicações sobre os motivos de sua saída, mas nesta terça-feira (9), ela havia negado a intenção de abandonar a função. Conhecido pela sigla Onemi, o Escritório Nacional de Emergência é ligado ao Ministério do Interior. O órgão mantém um sistema on-line de informações sobre ocorrências de tremores de terra em todo o Chile. O serviço é atualizado em tempo real. O ministro do Interior, Edmondo Yome, lamentou a saída de Cármen e elogiou sua atuação no comando do Onemi. Hoje, a região de Bío-Bío amanheceu com mais abalos. O Ministério do Interior informou que às 6h05 houve um terremoto de 4 graus na escala Richter, que atingiu as cidades de Concepción, a segunda maior do país e uma das mais afetadas pela catástrofe dos últimos dias, e de Talcahuano. Ontem (9), também foram registrados novos tremores, de 2 a 3 graus, no final da tarde, atingindo as cidades de Valparaíso (sede administrativa do governo federal), Santiago, Melipilla, Talagante, Quillota, além de San Antonio, Pichilemu e San Fernando. Prejuízos. Hoje, a companhia seguradora XXXXXX informou que os custos do terremoto provocou perdas estimadas entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões. A companhia suíça informou que espera pedidos de indenização de quase US$ 500 milhões. Segundo a seguradora, é comum no Chile que proprietários de residências, estabelecimentos comerciais e armazéns industriais contratem seguros contra terremotos com entidades privadas. Assim, são esperados inúmeros pedidos por danos em edifícios e por interrupções de negócios, um dinheiro que facilitará a recuperação econômica das regiões afetadas. Até o momento, o governo identificou 497 vítimas do terremoto. O número oficial de vítimas, contudo, chegou a 802, mas foi revisado após possível erro na contagem de mortos e desaparecidos.

Fonte: AIDA

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