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Dilmo B. Moreira esteve em almoço do CCS-SP com o presidente da Liberty

O crescimento da classe média e as mudanças demográficas no país deverão criar condições favoráveis ao desenvolvimento do seguro, segundo o presidente da Liberty Seguros, Pablo Barahona. Ele apresentou esse prognóstico em Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), dia 1º de outubro, no Circolo Italiano, em São Paulo (SP). O presidente do CVG-SP, Dilmo Bantim Moreira, estava entre as autoridades do setor que prestigiaram o evento.
Na ocasião, Barahona apresentou cenário otimista para a indústria de seguros no Brasil, com base na previsão de aumento da população economicamente ativa até 2030, quando os indivíduos com mais de 25 anos representarão 70% da força de trabalho no país. Até lá, segundos suas previsões, também haverá a melhoria de renda dos brasileiros, aumentando as oportunidades para o seguro. Mas, observou que esses novos consumidores ainda não têm referência de consumo de seguros.
Hoje, ainda, a penetração de seguro é baixa, segundo ele, representando apenas 3,2% do PIB contra 11% de países mais desenvolvidos. Daí porque Barahona apontou o desafio de criar a cultura do seguro nessa população. Entretanto, disse acreditar que o mercado de seguros brasileiro, assim como ocorreu em outros países, também conseguirá aumentar bastante o consumo per capita, depois de ultrapassar a barreira de participação no PIB. “Nos próximos cinco a dez anos, o consumo de seguros deve crescer muito”, previu.
Para evidenciar a importância do trabalho dos corretores de seguros, Barahona trouxe dados de um levantamento realizado consultora McKinsey nos Estados Unidos sobre a venda de seguros pela internet. Segundo o estudo, de cada cem pessoas que desejam realizar cotações de seguros, 80% utilizam a internet e o restante faz direto com o corretor. Mas, dos 80% que cotam seguros pela internet, a maioria (57%) finaliza o negócio com o corretor, dos quais 32% por telefone 25% pelo canal online. “No Brasil, a internet pode ser uma ferramenta muito útil para capturar os novos consumidores que não têm referência de compra de seguro”, disse.

Fonte: CQCS

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