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Dilma promete “disciplina” na economia

Em mensagem por conta da abertura do Ano Legislativo, a presidente Dilma Rousseff voltou a reafirmar nesta quinta-feira a intenção de erradicar a pobreza extrema no Brasil e disse que, ainda que as turbulências econômicas internacionais tenham afetado potências mundiais, o modelo de desenvolvimento brasileiro, com o fortalecimento do mercado interno, garante “fundamentos sólidos” ao País para lidar com a crise mundial. Ela defendeu “disciplina” e “ousadia” para manter a economia brasileira acelerada e se comprometeu a cumprir a meta de superávit fiscal e reduzir o endividamento público em comparação com o Produto Interno Bruto (PIB).
“A gestão econômica do nosso País vai nos exigir disciplina e ousadia. Disciplina para assegurar a solidez de nossos fundamentos macroeconômicos, o que passa pelo alcance do superávit fiscal, pela atenção constante na evolução dos preços e na continuidade da redução da dívida em proporção ao PIB e sua mudança de seu perfil. Ousadia para mudar as medidas necessárias”, afirmou ela.
“No ano em que as grandes potências mundiais cresceram pouco em alguns casos, (…) o Brasil se manteve sob controle, com juros descentes e aumento das reservas, (…) gerando empregos. Esses resultados são a expressão do novo modelo de desenvolvimento que estamos consolidando, centrado no fortalecimento do mercado interno, geração de empregos, distribuição de renda e investimentos, com responsabilidade fiscal e monetária”, disse a presidente na mensagem lida pelo Primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Eduardo Gomes.
“Chegamos a 2012 certos de que o Brasil é capaz de dar continuidade ao desenvolvimento. A economia brasileira apresenta fundamentos sólidos. Possuímos instrumentos para uma trajetória de crescimento sustentável sem desequilíbrios fiscais. O motor do desenvolvimento tem sido e continuará sendo o combate à pobreza. Reafirmo o compromisso com a erradicação da pobreza”, completou a presidente.
Com países caminhando para políticas protecionistas diante da crise internacional, Dilma Rousseff defendeu ainda o “aprimoramento” das políticas de defesa comercial brasileiras. “Avançaremos ainda mais no aprimoramento de nossas políticas de defesa comercial para garantir que nossa indústria não seja submetida a práticas concorrenciais desleais que podem colocar em risco o emprego e o próprio crescimento. (Haverá) Crescimento vigoroso da economia lastreado em sólidos fundamentos, com estabilidade macroeconômica, redução das desigualdades, qualificação da força de trabalho e investimento em infraestrutura. Queremos estimular o ingresso de investimentos produtivos e garantir a geração de cada vez mais oportunidade de ascensão econômica e social”, argumentou ela na mensagem.
No texto, embora defenda o crescimento econômico com austeridade, Dilma informou que projetos prioritários, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida terão recursos garantidos, o mesmo acontecendo com os demais programas sociais.

Fonte: Terra

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