Demanda por planos de saúde será menor em 2013
Reeleito presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Marcio Sêroa de Araújo Coriolano, afirma que deve ser mantida em 2013 a tendência de redução da demanda por planos e seguros de saúde. Isso é resultado de menor expansão da atividade econômica do país, ressalvado o dinamismo do setor de serviços, hoje o maior comprador de planos e seguros de saúde, diz o executivo em entrevista ao Portal da CNSeg.
Ele acrescenta que, na área odontológica, em que a concorrência é bastante acirrada, a queda na taxa de crescimento pode ser maior após três anos seguidos de incorporação intensiva de beneficiários.
Para Márcio Coriolano, o grande desafio decorre da inflação médica, que ressurgiu mais forte este ano, também em virtude da busca de recomposição das margens de preços por parte dos prestadores de serviços, por exemplo, hospitais e laboratórios. Outro aspecto é o aumento da frequência de uso dos recursos médicos estimulada pelos próprios prestadores de serviço, que aceleram a ocupação dos equipamentos de saúde e leitos, expandem a jornada de atendimento aos beneficiários, entre outros mecanismos de produtivismo, observa o presidente da FenaSaúde.
Na visão dele, 2013 será também um ano de muito diálogo entre operadores e prestadores de serviços médicos, em torno dos fatores que vêm pressionando os custos da assistência.
Entre as prioridades do novo mandato de três anos, Coriolano cita a necessidade de fortalecer o papel institucional da FenaSaúde; e manter o diálogo constante com todos os pares de saúde suplementar, incluindo-se aí a ANS, para construir um sistema regulatório eficiente e motivar a participação cada vez maior das operadoras nos grandes temas nacionais de interesse do setor.
Fonte: CQCS