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Decreto impõe sanções ao bronzeamento artificial

Faça sol ou faça chuva, tem gente bronzeada. Graças às sessões de bronzeamento artificial nas clínicas especializadas, muitos cariocas apresentam uma cor dourada e saudável mesmo fora da estação do verão.
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Em cápsulas, em sprays, nos cremes ou em máquinas com luzes incandescentes, as empresas do setor desenvolveram mil e uma maneiras de proporcionar aos banhistas, e aos não-banhistas, a garantia de um bronzeado perfeito o ano todo. Mas a Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro (SDRJ) alerta para os perigos dos raios ultravioletas artificiais.
“Quando nos expomos ao sol, pelo menos, temos a camada de ozônio nos protegendo. As câmaras não têm nada”, diz a dermatologista Andréia Mateus, da SDRJ, que condena o uso das câmaras de bronzeamento artificial, pois elas utilizam raios ultravioletas que causam câncer e envelhecimento precoce da pele. Mesma opinião tem o médico Ivan Semenovitch, também membro da SDRJ: “Por mais cuidadoso que seja feito esse bronzeamento, é perigoso. Você fica bonitinho, mas fica velho mais rapidamente”.
Cadastramento obrigatório
A partir desta semana, o uso das máquinas de bronzeamento artificial está regulamentado no estado. Um decreto obriga o cadastramento dos equipamentos na Vigilância Sanitária. Os estabelecimentos deverão manter um cadastro de clientes atendidos, além de um termo de consentimento do cliente e a cópia de um relatório de avaliação médica. A lei também determina que a avaliação médica deverá registrar se o cliente tem antecedente familiar ou pessoal de câncer de pele ou histórico de queimadura; e, no caso das mulheres, se a cliente está grávida.
No Rio de Janeiro existem clínicas que oferecem bronzeamento por meio de câmaras, mas nenhuma delas quis se pronunciar a respeito da nova lei. Para quem não tem medo de se expor a esses raios, os médicos aconselham o uso de filtro solar fator 60. A dermatologista Paula Raso, por exemplo, não aconselha seus pacientes a se submeterem a este tipo de bronzeamento: “É uma coisa cara e que não dura tanto tempo. Isso faz muito mal a pele. Os efeitos colaterais são muito grandes”.

Fonte: G1

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