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Decisões criaram bola de neve fiscal que culminou com as pedaladas

A busca do crescimento da economia a qualquer custo pôs de lado a disciplina fiscal. E para compensaras desonerações e os gastos para manter a atividade rodando, as contas públicas foram sendo corroídas, com uso de artifícios cada vez mais complexos para manter o superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública). Os jornalistas explicam detalhadamente uma dessas operações para injetar R$ 25,4 bilhões no caixa do Tesouro.

Um trecho do livro mostra que “a presidente ficou perplexa quando ouviu que o dinheiro saia do Tesouro, ia para o BNDES, depois voltava para o Tesouro e, em seguida, ia para não sei onde, lembra um funcionário do governo.

Os jornalistas, ao percorrerem os caminhos do dinheiro público, usaram informações que estão disponíveis, mas tão escondidas que quase impedem o acesso sem guia, como no Portal da Transparência, comprovando adiamento de repasses.

O livro mostra os bastidores da decisão sobre a mudança na regulação do setor elétrico que previa redução das contas de luz, em média, de 20%, em 2013, exatamente num momento de consumo em alta e reservatórios em baixa. Em 2015, o serviço ficaria 50%

“Este livro dá uma importante contribuição para o entendimento desta tragédia econômica e social, ao analisar em detalhe os eventos e temas mais importantes desse período,” escreveu Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central que assina o prefácio da obra.

Fonte: O Globo

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