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Cuidado com a compra de carros de leilões

Às vezes a oportunidade de realizar um bom negócio pode mascarar problemas. Quem costuma freqüentar leilões de carros em busca de automóveis para uso pessoal pode se deparar com uma desagradável surpresa na hora de adquirir um seguro para o veículo. As empresas normalmente não aceitam esse tipo de proposta, que pode ser considerada ainda uma tentativa de obtenção de lucro. Um cadastro nacional mantido pelas próprias empresas do ramo dá o suporte para que o carro não seja segurado.
Com 22 anos de experiência no setor de Seguros, o empresário Fábio Cupello explica que o problema é criado pelas próprias seguradoras que não dão baixa nos carros que passaram por situações de sinistro, como roubo ou perdas totais. “É uma situação muito complicada. Hoje a pessoa que compra um carro chamado ‘salvado’ de um leilão vai ter grande dificuldade em contratar um seguro. Isso devido às próprias seguradoras”, detalha. Segundo Cupello, quando o carro não é baixado no sistema do Detran, ele acaba voltando para o mercado e pode acabar nas mãos de um leiloeiro. “Uma pessoa adquire o carro nesses leilões com valores de 50% da taxa Fipe. Depois quer contratar o seguro com 100% do valor do carro. A seguradora vê nisso uma possível fraude. Ou seja, se algo voltar a acontecer ele vai receber e terá lucro na operação. Esse não é o objetivo do seguro”, detalha.
O empresário explica que essa situação não é uma regra e que existem algumas exceções. “Essa não é uma regra de mercado. Algumas seguradoras até fazem. Para isso os carros têm que passar por uma vistoria de qualidade que é feita fora da cidade. Neste caso, algumas seguradoras fazem com até 80% da tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Mas generalizando, as seguradoras não fazem seguros de carros salvados”, garante.

Fonte: Net Diário

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