Crise não inibe expansão do segmento de pessoas
As vendas de seguros de pessoas no Brasil encerraram o primeiro semestre do ano na casa de R$ 14,5 bilhões, alta de 10,5% ante os seis meses iniciais de 2014, segundo levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Em indenizações, as seguradoras pagaram R$ 3,7 bilhões no período, crescimento de 2,3%, bem abaixo da evolução da receita.
Com peso superior a 41% do faturamento total, o mais representativo da carteira de pessoas, o seguro de vida (individual e em grupo) captou prêmios da ordem de R$ 6 bilhões de janeiro a junho, registrando expansão bem acima da média do mercado, de 13%, ante igual intervalo de 2014.
Proteção financeira
Outro importante produto do segmento de pessoas com bom desempenho, observado na primeira metade do ano, foi o seguro prestamista, produto que cobre o pagamento de prestações do titular da apólice em caso de morte, invalidez ou perda involuntária de emprego. Tal proteção financeira, como também é conhecido, avançou 10,5%, ao faturar R$ 4,1 bilhões, 28% do total da carteira. Foram R$ 400 milhões a mais do que em igual período do exercício anterior.
Com o propósito de cobrir despesas com sepultamento em caso de morte do segurado, o auxílio funeral, embora ainda com peso modesto (1,3%) sobre o total da carteira de pessoas, cresceu expressivos 19% até junho último, aos R$ 194,3 milhões. A quantia superou em R$ 31,1 milhões a captada no primeiro semestre de 2014, fechado em R$ 163,2 milhões, segundo o levantamento da Fenaprevi.
Fonte: Jornal do Commercio
