Mercado de SegurosNotícias

Crise econômica é tema de abertura da Conseguro

Lideranças de entidades do mercado de seguros citaram a crise econômica e seus reflexos no setor, na abertura da 7ª Conferência Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada e Capitalização (Conseguro), que acontece entre os dias 15 e 17, em São Paulo, sobre “A Evolução do Mercado Segurador”, realizada pela CNseg.
Para falar da evolução do mercado é preciso considerar a crise do País, já que o setor está inserido nesse contexto. Entretanto, somente no primeiro semestre de 2015, a indústria cresceu 13,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. “Porém, é exatamente nesse momento que o mercado segurador se propõe a transmitir a mensagem de crença no País e na certeza da continuidade do desenvolvimento do setor, e existem boas razões para essa postura de realismo positivo, que encontra respaldo no crescimento do mercado há vários anos em percentuais na casa de dois dígitos, em níveis superiores ao PIB brasileiro”, disse o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi.
Para o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, o governo não dá a devida importância ao mercado segurador. “Definitivamente o governo não coloca o setor de seguros na sua agenda, não nos é dado atenção e importância adequadas, bem como a óbvia conclusão de todos os brasileiros, só aumentando impostos não resolveremos nenhum tipo de problema. Em meio a essa diversidade, o mercado de seguros poderia cumprir muito mais com sua missão institucional no contexto da economia, mas isso não ocorre como deveria, o que se acontecesse poderíamos ter evitado o rebaixamento e estarmos na crise”.
No contraponto, o superintendente da Susep, Roberto Westenberger, representando no evento o ministro da fazenda, Joaquim Levy, disse que o governo está mais aberto a discutir assuntos e ações do setor. “O governo quer ouvir, mas talvez o mercado precise falar a linguagem mais susceptível de uma ação mais imediata. Ele quer um mercado de seguros que seja um suporte para o desenvolvimento econômico mais do que já é, porém quer ações que demonstrem que esse mercado apoiará ainda mais o país em sua evolução. O governo quer ouvir mudanças de paradigmas, pois temos questões estruturais no mercado de seguros que precisam ser mudadas, pois é um setor em evolução. Talvez essa crise seja um momento que propicie uma discussão franca e aberta que gere essas mudanças”.

Fonte: CQCS

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?