Crescimento da China perdeu fôlego
A maioria dos projetistas errou. O crescimento da China perdeu fôlego para além do que se esperava no terceiro trimestre.
Tornado público na noite passada (fuso Brasil), o dado mostra que o avanço foi de 6% – ritmo mais lento desde o início dos anos 1990.
O indicador reflete o que o mundo já sente e sabe: a locomotiva asiática lida com problemas que não são pequenos e que, para piorar, atuam de forma combinada.
1) há um desconfortável – e sonoro – esfriamento da demanda interna, e 2) chineses e americanos duelam em uma guerra comercial ainda sem horizonte definido.
O dia hoje será de absorção do choque, embora muita coisa já tenha sido antecipada – vide o que está acontecendo com o câmbio.
Nas bolsas e na dinâmica que marca a retórica globalizada, o efeito do PIB do terceiro trimestre vai repercutir na forma de solavancos e derrapadas. Os vetores, claro, serão os negócios e as moedas.
Em meio a certa confusão, parte do mundo financeiro observa com atenção os próximos movimentos de Pequim.
E muita gente espera com ansiedade por soluções mágicas pró-crescimento.
Aceno
A China e os Estados Unidos tentam encontrar saídas para o impasse em que se meteram.
O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng, disse ontem que as posições do país seguem sendo muito bem justificadas e que o objetivo é encerrar a guerra comercial com os americanos.
Fonte: NULL