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Cresce disputa por transporte de bens

São Paulo, 18 de Abril de 2007 – Bradesco Auto Re investe R$ 5 milhões em tecnologia e lança hoje portal focado no segmento. O seguro transporte apresentou queda de 5,7% no volume de receita no primeiro bimestre de 2007, para R$ 233 milhões. Tal recuo se deu em razão da acirrada concorrência do setor, que vem derrubando as taxas, além de descontos obtidos pelos grandes segurados em razão do gerenciamento de risco da carga transportada, segundo executivos entrevistados. “Temos também o fato da economia do País estar andando de lado, o que traz um impacto direto no seguro de transporte”, disse Ricardo Saad, diretor geral de Bradesco Auto Re.
A novidade desta semana no segmento vem da Bradesco. A seguradora lança hoje um portal de transporte, que recebeu investimentos de R$ 5 milhões em tecnologia e recursos humanos. “Criamos uma tropa de elite, que vai atuar em todo o Brasil abrindo frentes para a expansão da carteira com a conquista de novos negócios.
Através do site www.bradescoautore.com.br/cargosystem., que entra hoje no ar, será possível fazer tudo, desde o cadastro de apólices até a emissão de relatórios finais. “Aproveitamos o fraco crescimento da carteira em 2006 para repensar o produto. Fizemos um realinhamento de taxa e serviços para nos posicionarmos para os próximos anos, período em que acreditamos que teremos um crescimento exuberante”, disse Saad. A expectativa ter crescimento entre 20 a 30% nos prêmios, mais do que o dobro projetado para o mercado.
A Liberty pretende colocar um novo produto no mercado ainda neste semestre. Trata-se do Liberty Sem Fronteiras, um seguro de transporte focado nas mercadorias em trânsito no Mercosul. O primeiro produto será lançado para o trajeto Brasil-Argentina. “O diferencial é que estamos instalados em todos os países do Mercosul, com o mesmo espírito de negócios. Isso nos dá uma grande vantagem competitiva”, disse Luiz Carlos dos Santos, responsável pela carteira na Liberty, mais conhecido por Black.
Segundo a Liberty, o movimento anual de exportação do Brasil para Argentina atingiu US$ 11,7 bilhões em 2006. Da Argentina para o Brasil, outros US$ 8 bilhões. “Com exceção da indústria automobilística, outros segmentos estão fora do seguro. Eu diria que 60% do valor exportado do Brasil para a Argentina não é segurado”, disse o executivo.
A ACE pretende manter em 2007 o ritmo de crescimento do ano passado, quando faturou R$ 129,9 milhões, crescimento de 13% em relação a 2005. Segundo nota da empresa, além do índice de renovação de 95%, a companhia conquistou uma série de novas contas, entre elas Hyundai, Weatherford, Nike, Fernando Chinaglia, Penske Logistics. Ainda neste semestre, a ACE passará a oferecer produtos em que o segurado e o corretor poderão se relacionar com a seguradora pela internet.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados – Pág. 2)(Denise Bueno)

Fonte: Gazeta Mercantil

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