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Credit unifica private bankings

Banco suíço vai fundir quatro marcas no novo Cleriden Leu. O Credit Suisse Group decidiu fundir quatro private bankings de marcas independentes e uma financeira, em um esforço para reduzir custos. O sétimo maior banco da Europa em capitalização de mercado anunciou que a fusão do Clariden Bank, Bank Leu, Bank Hofmann, BGP Banca di Gestione Patrimoniale e Credit Suisse Fides resultará em um lucro adicional de 100 milhões de francos suíços a partir de 2008. A economia virá do corte de cerca de 200 empregos nos próximos 18 meses. O novo banco, que vai se chamar Clariden Leu, terá ativos totais sob administração em torno de 112 bilhões de francos suíços.
O Credit Suisse diz que quer que o banco faça parte das fusões esperadas no setor. O Clariden Leu terá `a massa crítica para desempenhar um papel ativo no atual processo de consolidação neste setor`, afirmou Walter Berchtold, `chairman` do Clariden Leu e timoneiro das operações de banco privado do Credit Suisse, carro-chefe do grupo. Os analistas elogiaram o passo, apesar de já esperado há tempos.
A fusão alia o Clariden, que tem poucos clientes na Suíça, mas uma longa história em mercados em expansão como a Ásia, a bancos offshore clássicos, ou gerentes de recursos para residentes não-suíços que chegam à Suíça para obter serviços bancários. O Bank Hofmann é altamente dependente de clientes suíços e alemães, e o Banco Gestione Patrimoniale, sediado em Lugano, tem como alvo italianos ricos.
Enquanto as fusões de private bankings normalmente temem a fuga de ativos com os saques pelos clientes, Ray Soudah, da Millenium Association, acredita em mínima redução de ativos devido ao plano porque é uma fusão amistosa, dentro dos domínios do Credit Suisse, e mantém duas marcas fortes – Clariden e Leu. `Haverá danos mínimos`, afirmou ele, observando que as fusões de normalmente registram retirada de ativos equivalentes a 5% do total. `Se algo houver, serão ingressos porque o Clariden tem vários produtos superiores, de modo que podemos ver um saldo positivo`.
O Credit Suisse espera concluir o processo até o final do próximo ano. O novo banco será comandado por F. Bernard stalder, executivo-chefe do Clariden. O atual CEO do Bank Leu, Hans Nuetsi, chefiará a operação de clientes privados do Clariden Leu, enquanto um executivo do Clariden, Beat Wittmann, coordenará a divisão de produtos.
O Credit Suisse encontra-se em processo de outra reformulação estratégica, apelidada de um único banco, e está organizando seus negócios em três linhas. O banco abandonou recentemente a marca Credit Suisse First Boston. O Credit Suisse também planeja uma oferta pública inicial para sua seguradora Winterthur. Mas o grupo informou na quinta-feira que não tem planos para abrir o capital do Clariden Leu.

Fonte: Gazeta Mercantil

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