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CPI vai pedir o fim do monopólio do IRB

O relatório final da CPI dos Correios vai sugerir o fim do monopólio do
setor de resseguros, que hoje está concentrado no IRB (Instituto de
Resseguros do Brasil). Nos primeiros meses da CPI, o ministro Antonio
Palocci (Fazenda) pediu ao presidente da comissão, senador Delcídio Amaral
(PT-MS), que encaminhasse a proposta.
Na ocasião, o ministro afirmou que precisaria do apoio político de uma
comissão parlamentar para levar a proposta adiante. Delcídio afirmou que a
comissão tinha inicialmente a intenção de propor a privatização do IRB, pois
o impacto político seria maior do que a abertura de mercado.
O senador afirmou ainda que essa seria uma forma de garantir que a estatal
não seja usada para financiar partidos políticos. “Com o mercado aberto, ou
o IRB começa a trabalhar nos eixos ou fecha”, disse Delcídio para a Folha
Online.
Criado em 1939, o IRB é uma sociedade de economia mista, cujo controle
acionário pertence à União, e tem como função principal “promover o
desenvolvimento das operações de seguros no país”.
A CPI dos Correios apontará no relatório final desvios na operação da
estatal em favor do PTB, partido que era presidido pelo ex-deputado Roberto
Jefferson. A legenda teria usado a corretora Assurrê, de propriedade de
Henrique Brandão, amigo de Jefferson, para desviar recursos das operações de
resseguros.
O genro de Roberto Jefferson, Marcus Vinícius Ferreira, trabalhou na
corretora. Vieira, um dos assessores da Eletronuclear, teve vários contatos
com o ex-chefe do Departamento de Contratação dos Correios Maurício Marinho,
segundo a CPI.

Fonte: Folha de São Paulo

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