Corretores de seguros devem investir no empreendedorismo
A variação acumulada da arrecadação nos cinco primeiros meses de 2015 dos produtos típicos de seguros como, por exemplo, automóvel, pessoas, residencial e empresarial, ficou em torno de 6%, quando comparada ao valor do mesmo período de 2014. Essa é a principal conclusão da edição de julho da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação assinada pelo Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo), e que traz um mapeamento mensal do mercado de seguros.A expectativa, porém é de que esses números melhorem a partir do segundo semestre deste ano, como é tradição no setor. O desafio do segmento de ramos elementares em 2015 deve ser o de tentar acompanhar as taxas inflacionárias do período.A tarefa é complexa, principalmente diante de projeções como a retração de quase 2% do PIB e do recuo de, pelo menos, 20% nas vendas de automóveis.Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, não há espaço para o desânimo. Para alcançarmos o êxito esperado, temos de continuar investindo em diferenciais de produtos e serviços, nichos promissores e técnicas de vendas e de fidelização de clientes, consolidando nosso papel de empreendedores do mercado, afirma.A Carta de Conjuntura mostra ainda que o desempenho positivo dos segmentos de VGBL (incluindo Previdência) e Resseguros contribuiu significativamente para que o faturamento do setor registre uma alta de 15% nos primeiros cinco meses de 2015.No último mês de maio, a receita do segmento de VGBL (incluindo Previdência) apresentou uma variação positiva de 25% e o de resseguro local de 37%, quando comparados, respectivamente, com os períodos de maio e abril do ano passado.
Fonte: Revista Cobertura