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Corretor de Seguros não faz parte do Open Insurance

No programa “Pare e Pense” da TV CQCS desta terça-feira, 4, o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, falou sobre a “ausência” do corretor de seguros no open insurance. Ele conta que teve acesso ao material da Susep e também do Conselho Nacional de Seguros Privados “que já não tem a modelagem de antes e virou um conselho não muito democrático”, diz ele.

O fundador do CQCS destacou que no material da Susep, quando aparece “corretor de seguros” é para dizer que não pode ser corretor de seguros. “Ou seja, que país é esse? Somos responsáveis por mais de 85% dos prêmios vendidos no Brasil”, alerta.

Ele lembrou ainda que foi criado um novo ente no mercado, o Siss (Sociedade Iniciadora de Serviço de Seguros) que ainda não foi entendido pelo mercado sobre qual função terá. Gustavo Doria Filho diz que no Fórum Mário Petreli que reúne diversos profissionais do setor e que foi criado por Marco Antonio Gonçalves, Presidente do Conselho Consultivo da MAG Seguros, para discutir a indústria, o Siss é uma incógnita.

“Há algumas semanas o CQCS está tentando agendar uma conversa com  a Susep e a superintendente não pode, o diretor não consegue agenda”, revelou.  

Outro problema apontado por Gustavo Doria Filho é o fato de que o objeto social da Siss também é desconhecido. “Há um item que fala sobre sociedades iniciadoras que poderão prestar outros serviços desde que as atividades guardem relação com seu objeto social. Qual é o objeto social dessa Siss?”, questionou.

Ele lembrou que o corretor de seguros faz o trabalho de buscar melhores soluções para o cliente final. “Se por acaso alguém da Susep acha que o corretor de seguros não é capacitado para isso, o segurado acha que é. No Japão mais de 90% dos negócios são feitos por meio do corretor de seguros, enquanto no Brasil estamos vivendo um momento de negação do corretor”, disse.

O fundador do CQCS salientou que a indústria do seguro está muito bem estruturada no Brasil e a pandemia mostrou.  “Estamos fazendo o que o segurado precisa e o que a sociedade quer. A margem de comercialização está ligada ao custo da venda. A venda direta não quer dizer que não tem custo. Susep, pare, pense e reflita: não adianta negar o corretor de seguros. Nós vencemos os bancos, o telemarketing, a internet, os comparadores de preço e a melhor insurtech do Brasil é a Minutos Seguros que é uma corretora de seguros”, afirmou.

Fonte: NULL

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