Corretor carioca deve pagar menos ISS
O prefeito eleito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assumiu conosco o compromisso de aprovar a redução da alíquota do ISS incidente sobre o faturamento dos corretores de seguros logo após tomar posse, no início de 2009. A afirmação é de Amílcar Vianna, o coordenador da Câmara Brasileira dos Corretores de Seguros (CBCS), órgão da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Segundo ele, Paes, em conversa com lideranças dos corretores de seguros, demonstrou sua indignação com o fato de o Rio de Janeiro cobrar da categoria o ISS mais elevado de todo o País: 5%, mesmo tendo a pretensão de ser um pólo de resseguros. Reivindicamos que haja uma paridade com a alíquota de 2% cobrada em outras grandes capitais, como São Paulo, conta Amílcar Vianna.
Otimista, o coordenador da CBCS acredita que Eduardo Paes cumprirá o que prometeu, até por conhecer bem o mercado de seguros. Ele foi, inclusive, o autor de um projeto de lei na Câmara dos Deputados que propunha a criação do Pólo Internacional de Resseguros do Rio de Janeiro, com incentivos fiscais para empresas de seguros, resseguros e corretoras. Temos o apoio de importantes lideranças como o Carlos Alberto Protasio, presidente da Abecor (Associação Brasileira das Corretoras de Resseguro), e do Sérgio Clark, corretor que trabalhou na campanha de Paes. Creio que logo teremos boas notícias para os corretores cariocas, assinala.
ESTUDO. A CBCS foi criada com o intuito de discutir e apresentar soluções para questões relacionadas aos corretores de seguros. Como a federação nacional da categoria (Fenacor) é associada à CNC, a idéia é aproveitar também a força política desta entidade para defender os interesses dos corretores.
No final da semana passada, os membros da câmara estiveram reunidos, no Rio de Janeiro. No primeiro trimestre de 2009, vamos concluir um trabalho que indica o peso real da carga tributária paga pelo corretor de seguros, um segmento que gera milhares de empregos e tem grande importância para a economia nacional. Esse trabalho vem sendo elaborado pelo economista Cláudio Contador e pelo consultor Francisco Galiza, explica Amílcar Viana.
Fonte: Jornal do Commercio