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Contrato não reflete eficiência no campo

Embora tenha crescido consideravelmente de 2006 para 2007 – passou de R$ 31,1 milhões para R$ 60,9 milhões, existe um clima de insatisfação em relação ao que as seguradoras vêm oferecendo. O problema está na divergência dos números médios de produtividade fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os municípios, que são abaixo da média de muitos produtores desses locais.
Segundo dados da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Estado que concentrou a maior parte das contratações, um seguro para o munícípio de Pato Branco, que possui produtividade máxima de 7.570 kg/ha, cobre somente 70% da produtividade média, algo em torno de 5.300 kg/ha. Um agricultor com produtividade de 9.000 kg/ha que contrate esse seguro, só teria direito a acioná-lo em caso de sinistro se a perda, por exemplo, por seca, for superior a 30% dos 7.570 kg/ha do município.
“É como fazer o seguro de um automóvel de luxo e só receber o valor de um popular, isso ainda se tiver perda total”, diz Pedro Loyola, economista do Departamento Técnico Econômico da FAEP. Ele explica que a maioria dos municípios só possuem cobertura de 50% e 60% da produtividade e um número bem reduzido tem a opção de contratar com a faixa de 70%.(Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 6)(Roberto Tenório)

Fonte: Gazeta Mercantil

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